terça-feira, 23 de novembro de 2010

Design pode fazer você feliz – Dagaveta

Você leitor, talvez não conheça o Stefan Sagmeister, mas certamente lembra de alguns dos trabalhos dele:

Stefan Sagmeister está para o design como o Paul McCartney está para a música.


Stefan nos conta que de 7 em 7 anos ele fecha seu estúdio em Nova York e tira um sabático de um ano. Da primeira vez, conta que ficou 3 dias na praia e depois não conseguiu mais. Por isso, transformou esse período num tempo para pensar na vida, meditar, e isso acabou sendo o combustível para o seu trabalho.

Durante esse tempo, desenvolve projetos pessoais que mais tarde acabam servindo de inspiração para trabalhos contratados.

Ele acredita que a ideia do artista como uma pessoa deprimida, triste e infeliz é mito, que o designer pode e deve ser feliz para fazer um bom trabalho.

Para ele, a busca da felicidade não está apenas na sorte mas é baseada também nas nossas próprias escolhas e decisões. E é difícil desenvolver um projeto relevante quando não há envolvimento do designer com o que ele faz.

Além disso, nos contou também que design é uma linguagem, e que por isso, não precisa ser usado apenas para fazer propaganda. “É como se eu aprendesse português e só falasse sobre propaganda, venda, essas coisas”, disse. (Pense no design como uma língua e aprenda a comunicar-se através dela.)

Parece difícil acreditar que alguém possa deixar de trabalhar durante um ano da vida e justamente nestes anos decidir e fazer as melhores decisões de sua vida. Seja descobrindo linguagens ou quebrando as vantagens de “ficar sem se fazer nada”. Sagmeister sabe e soube tirar proveito de sua profissão, justamente saindo dela.

Saímos da palestra inspirados a mais uma vez tentar enxergar o diferente dentro do igual. E desta vez estamos falando da nossa profissão. E não é muito dizer que esta filosofia serve para qualquer outra área. Quando se quebra algo que por si seria limitado, pode se encontrar maneiras infinitas de se resolver e principalmente encontrar a si mesmo, em um caminho que se sincero com nossas convicções, despido de liberdade e conceito, acaba por nos tornar felizes. Tanto no processo quanto no resultado.

No design gráfico por exemplo, podemos sair do lugar comum e levar o mesmo esmero criativo que temos na hora de escolher uma tipologia, para a rua e desenhar uma mensagem lá usando o próprio ambiente como suporte. E esta mensagem ainda pode passar por um ideal que apreendemos durante um processo de distanciamento de nossos próprios jargões.

Acostumamos a viver uma rotina cheia de padrões e acabamos por manter uma certa visão, que geralmente apoiada por hierarquias mantêm o “mais do mesmo” limitado simplesmente, no nosso caso, ao design gráfico. É como aprender inglês de negócios e sabermos falar somente sobre isto sem levá-lo para o cotidiano.

Sagmeister fala que ao dar o direito da certeza para todos, podemos nos libertar e aplicar ideias que acreditamos, em meio por exemplo para a propaganda. Foi inspirador aprender a visão de um profissional que mistura psicologia com amarelo, metal com tipografia e que ainda mantêm a coragem de se arriscar; aquela mesma que ele teve quando cortou seu próprio corpo com giletes para passar a sua mensagem.

Saiba mais sobre Stefan Sagmeister: Sagmeister Inc. Palestra no TED: The power of time off Palestra no TED: Yes, design can make you happy Wikipedia Design Museum NYC Artigo no NYTimes

SIRENE DA CHESF - Por Gabriel Calado Jr.



Por esses dias escutando uma sirene bem distante, de algo que não sabia o que era. lembrei-me com pesar da nossa “imortal” sirene da CHESF. O som histórico da nossa sirene que marcava para os trabalhadores os horários de entrada e saída do trabalho, símbolo amordaçado, calado, pela insensibilidade de gente que nem conhece a história da Chesf, nem de seus milhares de heróis anônimos que aqui deram seu suor e muitos deles a vida, para que esta empresa fosse a Redenção do Nordeste. Era interessante como ouvíamos histórias da sirene, que os filhos de muitos chesfianos baseavam-se na sirene para se desfazer rápido de coisas erradas de criança, pois a “Ecoável” sirene avisará que o Pai iria chegar, era um tom suave, brando,e ao mesmo tempo ecoava longe.

É incrível como as coisas boas, as coisas que nos trazem boas recordações se vão por tão pouco, ao mesmo tempo em que o não nos faz bem, e nem é bom para os ouvidos costuma perpetuar. Ouvimos a toda altura propagandas políticas, músicas com letras de duplo,triplo, enfim, com vários significados e sentidos. E não que nos incomode, mas que passam despercebidos. Se colocassem o “todo enfiado”, o “rebolation”, ou até mesmo o, “beber cair e levantar” todos os dias em um determinado horário, acho que não incomodaria ninguém. Não incomodava de forma alguma, não que eu tenha nada contra a esses ritmos, ou letras, mas é que deveríamos valorizar mais nossa cultura, nossas origens. Mas enfim, Paulo Afonso é uma cidade com bastantes histórias, é uma cidade em que precisa ser preservado tudo aquilo que fez parte desse progresso da Chesf, da cidade, de vários Pauloafonsinos.

E a Sirene é, e sempre será uma das maiores lembranças daqueles que com orgulho, participaram da criação daquela que hoje é a redenção do nordeste.

Show Paul McCartney em SP





Meu amigão, o administrador de empresas e gerente comercial da MCC, Pedro e sua esposa, a arquiteta Mônica juntos no show do Paul McCartney em SP, e com a camisa que criei pra ele! =D Isso é história! Pode apostar!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

www.paulinhodesign.com



Quase lá...aguardem! http://www.paulinhodesign.com/

10 Questões básicas que o fotografo deve saber antes de fotografar



1. Cuidado ao fotografar pessoas, há restrições quanto ao uso da imagem alheia. Para fins jornalísticos e editoriais não há impedimento desde que não haja denegrimento da imagem.

2. Cuidado ao fotografar obra de arte que também é protegida, tanto quanto a imagem de uma pessoa.

3. Fotos para fins pedagógicos, científicos, têm uma redução da proteção do titular de direito em favor da sociedade que é usuária do conhecimento humano.

4. Obras arquitetônicas são consideradas artísticas, portanto, também estão protegidas pelo direito do autor.

5. Na publicidade, tenha sempre a regra: nada pode sem a autorização do titular.

6. Jamais faça remontagem da imagem de uma pessoa. A prática é comum no design e não é permitida perante a Lei.

7. Obra fotográfica bastante conhecida ou notoriamente artística não pode ser plagiada.

8. Ninguém pode alegar que o fotógrafo cedeu os direitos autorais, sem que isso conste expressamente em contrato de cessão de direitos.

9. A interpretação dos contratos de cessão é restrita.

10. O fotógrafo não é obrigado a autorizar alterações em sua obra, a não ser que conste no contrato de cessão de direitos.

A fotografia é protegida por Lei?

É. A fotografia é considerada como obra intelectual, legalmente protegida e como tal está protegida pelos art. 6 da Lei 5988/73 e art. 7º, inc. VII da Lei nº 9.610/98, cujo teor é: “Art.7º: São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como: “VII – As obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia”.


Fonte: www.fotografia-dg.com